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Orixás

Oxalá

Oxalá está em tudo, assim como o ar que respiramos, portanto, o ar é não só o elemento principal deste orixá como também o ponto de força dele. Sendo assim, qualquer lugar é lugar de oxalá, assim como para Exu. O ar está para a vida terrena assim como a fé está para a vida espiritual. E através da energia de Oxalá que conseguimos imaginar sonhos e metas e encontrar motivação na caminhada. Oxalá se relaciona também com qualquer aspecto mental do ser humano, levando ao equilíbrio. Primordialmente restritivo porque está relacionado ao sonho das metas, e não propriamente a realização. Existe uma correlação possível também entre o equilíbrio mental e o ar: imaginem uma ventania que bagunça tudo... e uma brisa calma. É o ar que permite a organização e desorganização das coisas.

Oxum

Oxum é associada aos rios e cachoeiras, representando a água doce em diferentes formas. Os rios são essenciais para a vida e fornecem sustento aos que dependem deles. Assim como as marés da água, Oxum está ligada ao equilíbrio emocional. Se um rio não flui saudavelmente, pode secar. A água doce tem o poder de transformar o ambiente por onde passa e superar obstáculos, movendo pedras pesadas. Isso reflete o arquétipo de Oxum, que nos fornece a persistência necessária para enfrentar desafios e alcançar objetivos, utilizando os obstáculos como oportunidades, assim como um tronco que cai sobre um rio e serve como abrigo. Em sua essência expansiva, Oxum traz fertilidade e criação. Em sua essência restritiva, lida com as emoções. Assim como a água dá vida, nossas emoções também podem nos fortalecer ou nos prejudicar.

Ogum

Ogum é um orixá da transformação e quebra de demandas. Sustenta a linha de Exus e Pombogiras na Umbanda. Seu ponto de força são as estradas, símbolo de intensidade e possibilidades. Nas estradas, alcançamos nossos objetivos com determinação. Sonhos se realizam, mas também encontramos perigos. Ogum não entrega nada pronto, ele nos permite conquistar. É importante ter um objetivo, pois sem direção podemos nos perder. Não há caminho errado, mas se olharmos muito para os outros, não decidiremos o nosso. Ogum ajuda a conquistar, mas nos dá liberdade e espera que tenhamos um objetivo em mente. Sua energia é expansiva, intensa e rápida. O fogo pode destruir ou fornecer calor e alimento para a vida.

Oxóssi

Oxóssi é o orixá das matas e seu conhecimento intrínseco sobre a natureza. É preciso sabedoria para extrair o que é bom das matas, pois elas fornecem tanto alimento quanto venenos. Oxóssi nos ensina que ter elementos não significa nada sem a sabedoria para usá-los de forma prática. Ele também está ligado à saúde e ao equilíbrio, assim como a natureza busca o equilíbrio entre todos os elementos. Se algo está desequilibrado dentro de nós, nada está em harmonia. No entanto, o equilíbrio holístico pode ser alcançado de maneiras não diretamente ligadas ao desequilíbrio. Oxóssi nos lembra da importância da observação para o conhecimento e equilíbrio. Ao adentrar a mata e observar em silêncio, podemos aprender muito. A natureza mostra que nada é duradouro contra o tempo e que com persistência e sabedoria, nenhum obstáculo é insuperável.

Iansã

Iansã é a divindade dos ventos, raios, trovões e tempestades, representando uma energia volátil e dinâmica. Sua natureza é de constante mudança, como os ventos e tempestades que não permitem a estabilidade das coisas. Esses fenômenos são desencadeados por causas anteriores, como a colisão de massas de ar quente e frio ou o acúmulo de água nas nuvens. Uma vez iniciados, não deixam nada no lugar. Os ventos desarrumam o que não está firme e também limpam, levando embora o que precisa ser afastado. No entanto, é preciso cuidado, pois eles também podem trazer impurezas desconhecidas, que precisam ser reorganizadas e purificadas. As tempestades, por sua vez, lavam o planeta por onde passam. A energia de Iansã nunca age sozinha, mas é responsável por transformações rápidas e necessárias. Em alguns terreiros, Iansã também encaminha os eguns, em conjunto com a energia densa de Obaluaê, combinando duas características energéticas em polos de atuação diferentes.

Iemanjá

Iemanjá está associada ao mar. Mas é a porção de água que cobre a maior parte do nosso planeta. Assim como em Oxum, a água também está associada à vida, não só porque há vida no mar, mas porque pessoas sobrevivem dele. O mar conecta o mundo através das suas águas, ao mesmo tempo que poucas coisas resistem à maresia. Podemos entender que iemanjá trata assim, da união e também da transmutação através do tempo daquilo que não é mais útil, resinificando (como um navio antigo que afunda e vira casa para animais marinhos), mas também destruindo e finalizando ciclos que não tem mais utilidade.

É no mar que a humanidade se banha há milênios e por onde navegou para descobrir novos locais. Iemanjá é o meio pelo qual atingimos nossos objetivos, provendo possibilidades também em aspecto criativo. Não à toa, sempre se relaciona com Oxalá.

Xangô

Xangô está ligado às pedreiras, representando a determinação. Nas pedreiras, as mudanças ocorrem de forma perene e lenta. Uma vez movida, a pedra não volta ao seu lugar. Xangô é associado à justiça devido à sua determinação. Nada escapa à ação das pedras, nem mesmo o vento. Cada ação nas pedreiras tem uma consequência direta. Diferente de um rio, a regeneração é lenta. Xangô representa o conhecimento acumulado ao longo do tempo. Nas pedreiras, encontramos pedras preciosas e o trabalho escravo nas minas. Xangô reflete sobre a justiça, enquanto Ogum executa. Nas pedreiras, as modificações são lentas e levam em consideração cada brisa. A estrada nos leva onde desejamos ou merecemos chegar.

Nanã

O arquétipo de Nanã surge nos manguezais, um ambiente insalubre devido ao solo instável, alta concentração de sal e pouco oxigênio. No entanto, as espécies se adaptaram para viver lá, demonstrando a sabedoria do ecossistema. Nanã é associada à sabedoria por sua conexão com a vida gerada a partir da morte. Nos manguezais, os nutrientes consumidos pelos animais provêm da decomposição do material orgânico, criando vida a partir da morte. Além disso, todos os orixás relacionados à água estão ligados à vida, pois a água é essencial para a manutenção e geração da vida nos mamíferos. A água também evoca o útero, local de geração da vida. Assim, todas as iabás associadas à água também estão, de alguma forma, relacionadas à vida.

Obaluaê

O arquétipo de Obaluaê se manifesta nos cemitérios, locais de culto aos mortos. Além de estar associado à morte, Obaluaê está ligado à transformação daqueles que ficam e daqueles que partiram para o plano espiritual. Ele também desempenha um papel importante na cura física e na transformação da energia densa, diferentemente de Oxóssi. Os cemitérios são espaços de reflexão, onde podemos resignificar a tristeza e se despedir, lembrando que todo fim também é um novo começo. Obaluaê nos ensina sobre o processo de encerramento de ciclos. O medo da morte geralmente surge da incerteza sobre o que vem depois. Quantas vezes adiamos mudanças em nossas vidas por receio do desconhecido? A energia de Obaluaê nos convida a refletir sobre isso.

Exu

Energia primordial, mensageiro entre os planos, guardião dos caminhos. Sua essência está ligada à dualidade e à transformação. Representa o princípio do movimento, da comunicação e da abertura de possibilidades. Exu é responsável por quebrar barreiras, desfazer bloqueios e abrir caminhos. Sua energia é dinâmica, ágil e imprevisível, trazendo oportunidades e desafios para promover crescimento e evolução. É através de Exu que as trocas energéticas acontecem, conectando os seres humanos ao divino. Sua presença nos lembra da importância da adaptabilidade, da intuição e da coragem para enfrentar os obstáculos da vida. Exu é um orixá essencial na jornada espiritual, trazendo equilíbrio, movimento e transformação.

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Acolhimento • Respeito • Honestidade • Responsabilidade Equidade • Conhecimento • Participação